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"Ao meu violão": gratidão ao amigo do peito.







Oh, meu amigo; mais uma vez somos só nós dois
Sempre a falar você sempre a me ouvir.
Mas, que importa se somos sempre só nós dois?
Se somente contigo me sinto bem pra falar e até calar...


Oh, meu amigo; somente tu conheces o que não digo à ninguém;
Antes mesmo que fale me conheces pelo toque.
Ninguém me compreende como tu, meu amigo...


Às vezes tão alegre com um flamenco, ou romântico com um fado,
E nos dias de muita expressão ouves até meu rock’n roll.
Mas nos dias  que pesam as nuvens mais cinzas
Escutas também minhas lamentações,  meus choros,
As bossas, meus sambas-canções: me confortas nos momentos mais tristes.


Oh, grande amigo; perdoa não ter lhe dedicado antes essa canção
Estás sempre aqui a ouvir meu coração tão de perto,
E a honrar essa amizade que de minha parte tem sido tão ingrata.


Te prometo que à partir de hoje te honrarei muito mais do que antes
Pois assim se constrói uma amizade tão forte...!
Prometo te dedicar canções muito mais lindas que esta,
Não melodias tão simples, música tão desarranjada,
Mas é por que sei que tu entendes meu jeito simples de ser.


Amigo, obrigado por sua companhia sempre
Por nunca rejeitar o meu convite,
Estendes sempre a mão, o corpo inteiro entregas à mim:
- Meu violão...!


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