O
que é a vida, senão a morte em contagem
regressiva?
Viver
é caminhar lentamente em direção ao destino fatal de todos...
O
sorriso de uma criança um dia cerrará...
As
lágrimas das dores de tantos, secarão...
A
exuberância de um belo corpo, desvanecerá...
A
pujança arrogante de um corpo jovem, tarde ou não, adoecerá...
Os
olhos que se abriram, se fecharão para sempre...
As
palavras abundantes, silenciarão...
Preocupações,
queixas, dores, aspirações; já não serão...
Pois
tudo a que chamamos de vida é a prorrogação do deixar de ser...
Morbidez?
Perspectiva sombria? Melancolia ?
Pergunte
a cada ruga de seu rosto, a cada esforço que se torna mais pesado,
Ouça
as batidas de seu coração no silêncio de seu quarto,
E
tudo o que ouvirá é um brado de adiamento, uma negativa ao instante
final.
Não
é a vida que permanece, é a morte que, misericordiosa para com
muitos, prorroga sua estadia aqui.
Ainda
assim, nos iludimos na ânsia do “pra sempre”,
E,
de todos os modos, tentamos eternizar as frações disso a que
chamamos de viver.
Fotografias,
vídeos, textos, relacionamentos, “causas humanitárias”,
Nosso
jeito deprimente de lamentar nosso ser peregrino, passageiro, com fim
datado.
No
fundo de nossa fantasia de permanência,sim, sabemos que os sinos
dobrarão,
E
que, um dia, já não seremos. Que golpe cruel, esse de nos fazer
ansiar por algo que não temos:
-
A eternidade !!!
Contudo,
ainda criamos jeitos de continuarmos aqui quando já não formos !
Nossa
ambição de perpetuidade permeia tudo o que realizamos, e
encontramos na história a nossa única oportunidade de vivermos para
sempre:
-
Na chance de sermos lembrados !
O
que é a vida, senão a morte em contagem regressiva?
Viver
é caminhar lentamente em direção ao destino fatal de todos...
O
sorriso de uma criança um dia cerrará...
As
lágrimas das dores de tantos, secarão...
A
exuberância de um belo corpo, desvanecerá...
A
pujança arrogante de um corpo jovem, tarde ou não, adoecerá...
Os
olhos que se abriram, se fecharão para sempre...
As
palavras abundantes, silenciarão...
Preocupações,
queixas, dores, aspirações; já não serão...
Pois
tudo a que chamamos de vida é a prorrogação do deixar de ser...
Morbidez?
Perspectiva sombria? Melancolia ?
Pergunte
a cada ruga de seu rosto, a cada esforço que se torna mais pesado,
Ouça
as batidas de seu coração no silêncio de seu quarto,
E
tudo o que ouvirá é um brado de adiamento, uma negativa ao instante
final.
Não
é a vida que permanece, é a morte que, misericordiosa para com
muitos, prorroga sua estadia aqui.
Ainda
assim, nos iludimos na ânsia do “pra sempre”,
E,
de todos os modos, tentamos eternizar as frações disso a que
chamamos de viver.
Fotografias,
vídeos, textos, relacionamentos, “causas humanitárias”,
Nosso
jeito deprimente de lamentar nosso ser peregrino, passageiro, com fim
datado.
No
fundo de nossa fantasia de permanência,sim, sabemos que os sinos
dobrarão,
E
que, um dia, já não seremos. Que golpe cruel, esse de nos fazer
ansiar por algo que não temos:
-
A eternidade !!!
Contudo,
ainda criamos jeitos de continuarmos aqui quando já não formos !
Nossa
ambição de perpetuidade permeia tudo o que realizamos, e
encontramos na história a nossa única oportunidade de vivermos para
sempre:
-
Na chance de sermos lembrados !