Sobre
a mostra "Queer - Cartografia das diferenças", incentivada
pelo Banco Santander:
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Somente observo os "moralistas à la Perpétua" *, e a equivocada atuação dos "movimentos de Direita"
brasileiros.
Poderiam utilizar tantos recursos previstos, intimar os responsáveis com base em dispositivos constitucionais e incriminá-los por infração de direitos civis, enfim, tudo que caracterizasse a justa retribuição por uma manobra que desestabilizou a ordem pública, esta garantida, em grande parte, pela noção que costumo chamar de "convivência de liberdades". Mas, não! O que preferiram? Utilizar a mesma, e maldita, via do boicote, escândalo, e censura ; atacando-os com a mesma sanha histriônica com que atacam os nossos "bons costumes", e transformando tudo em um teatro passional, como tudo por aqui.
Reafirmo o que já tenho dito há algum tempo: muito do que se chama de "conservadorismo" e "Direita" ultimamente, é gente que, sem perceber, no desgaste da constante guerra cultural, se apropriou do mesmíssimo "espírito revolucionário progressista", em que, distinguindo-se os discursos, suas práticas tocam-se no mesmo extremo
Poderiam utilizar tantos recursos previstos, intimar os responsáveis com base em dispositivos constitucionais e incriminá-los por infração de direitos civis, enfim, tudo que caracterizasse a justa retribuição por uma manobra que desestabilizou a ordem pública, esta garantida, em grande parte, pela noção que costumo chamar de "convivência de liberdades". Mas, não! O que preferiram? Utilizar a mesma, e maldita, via do boicote, escândalo, e censura ; atacando-os com a mesma sanha histriônica com que atacam os nossos "bons costumes", e transformando tudo em um teatro passional, como tudo por aqui.
Reafirmo o que já tenho dito há algum tempo: muito do que se chama de "conservadorismo" e "Direita" ultimamente, é gente que, sem perceber, no desgaste da constante guerra cultural, se apropriou do mesmíssimo "espírito revolucionário progressista", em que, distinguindo-se os discursos, suas práticas tocam-se no mesmo extremo
* "Perpétua", personagem purista e carregada de falso moralismo, presente na obra "Tieta do Agreste", do Jorge Amado.