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Sempre desconfie dos gurus e dos homens "de certezas".

Sempre transitei por TODO o território midiático do cenário político nacional (e alguns internacionais) , desde que comecei a ter um acesso mais constante à Internet, na época em que se pagava Hum Real por hora em Lan House.

Brasil 247, DCM, Pragmatismo Político, Carta Capital, PHA, Vermelho. Org, The Washington Post, The Guardian, Manhattan Connect , Ceticismo Político, A Reacionaria, Andrew Klavan, David Horowitz, Slavoj Zizek, Bill Maher, Bill O'brien, Mídia Sem Máscara, Spotiniks, Roberto Pompeu de Toledo, Augusto Nunes, Reinaldo Azevedo, Diogo Mainardi, e o Xamã da Virgínia - Olavo de Carvalho - em suas "produções independentes". Vivia semelhante a pobre quando vê fuzuê no bairro, e corre logo pra compor a muvuca.

Além, obviamente, das páginas hospedadas em servidores do Governo, onde podia baixar qualquer projeto discutido nas "Casas do Povo", e que eu julgasse relevante.

O YouTube sempre foi uma "mão na roda", principalmente quando ainda não haviam percebido o poder do "click bait", e virasse sapôrra suja de difíceis tráfego e filtro.

Tinham também os periódicos semanais, jornalismo impresso, umas coisas que se chamavam jornais e revistas, dos quais já devem ter ouvido falar.


O (s) porquê (s) d'eu apresentar esse meu atestado, curriculum de vadiagem? É somente pr'eu dizer duas coisas que me surpreendem - e entristecem :

- De quase todas as queixas, acusações, assassinato de reputações, enfim, de toda essa putaria que agora rola, em que todo mundo acusa ao outro mas ninguém é culpado de pôrra nenhuma , e que as "defesas" geralmente consistem em "argumentos" do tipo "isso foi editado" ou então "você recortou algo fora do contexto": eu assisti, li os documentos, ou acompanhei na semana de cada evento dos ocorridos, e confesso que me chateio pela indisposição que as pessoas têm em procurar. Ou, pode ser inaptidão, incapacidade, burrice, ou mau caratismo mesmo. Como dizia um grande brother, o DjuDja: "tá tudo aí, é só saber chegar".
- Vivi pra ver o projeto de formação de uma "nova elite do pensamento brasileiro" - do Cachimbeiro Veio da Virginia - se transformar numa caricatura tão desprezível quanto o principal objeto de seu ódio, que era o que eles chamam de "Comunismo". Assim como o Luiz Inácio criou (sabendo, penso eu) o fodido que ganha R$ 400 por mês e se enxerga como integrante da nova classe média, o Olavo criou (acho que ele nem tem noção disso ainda) uma horda de balões de hélio, egos inflados, que pensa compor a nova elite cultural. Olavo criou somente "o sentimento de pertencer à elite cultural"!! Sentimento...só isso. Alguém avisa o véio que as águas continuam rasas por aqui !

Digo isso com muita decepção, pois mesmo não sendo um bôbo infantilizado daqueles que vivem a repetir que o "Olavo tem razão", sou um imenso "paga-pau" do coroa, e principalmente de seus modos engraçados, os quais incorporei muitos por zoeira. Talvez ele devesse parar de conversar muito com o Bernardo Kuster, o Príncipe de Bragança e a Joice Hasselmann, como também abstrair um pouco do outro saco de flatos - o M.A.Villa - e vir aqui ouvir e sentir os clamores e dores do povo na hora em que gemem!!!

Enfim, isso é somente um pequeno relato pra expressar a minha profunda - mesmo - decepção, para que você que está lendo agora e faz parte das cinco pessoas que não são umas preguiçosas do caralho, seja mais resoluto na tarefa de procurar informações confiáveis, construa seus próprios filtros de percepção, e jamais se deixe ser marionete de nenhuma liderança. Nenhuma! O nome disso é Responsabilidade Individual!





P. S. : Antes que descobrissem o novo uso das hashtags, lá na época que era somente "jogo da velha" mesmo, desde a primeira vez que o vi, que o li e ouvi, desde sempre, antes que houvessem esses movimentos de rebanho por assimilação, eu já era o #EleNão.

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